sábado, 7 de maio de 2011

Sobre o dia das mães...



Não gosto das festas comerciais, essas que o capitalismo nos impõe goela abaixo. Mal passou a Páscoa já enlouquecem mudando as vitrines. Saem os coelhos com seus ovos de chocolates e entram mulheres com aspectos de ternura. Nada contra a comemoração, mas tenho minhas implicâncias. É assim com o Natal, dia dos namorados (esse é o pior de todos, oh diazinho mais besta, mais sem motivos para comemorações), dia dos pais e das mães. Tenho enorme e desmedida admiração ao ato materno, tanto que aos 19 anos resolvi me submeter a ele sem ter gerado a criança a quem cuidei (e cuido) como minha. Mas não gosto de ser obrigada a comemorar algo só porque é convencional.

Essa semana conversei muito com uma amiga do trabalho que perdeu a mãe recentemente e temia a data de hoje. Nesse ponto deixo meu romantismo e minha doce forma de me expressar de lado, baixa o super sincero e digo na lata: Doi não ter mãe para comemorar, nem para se desesperar no sábado à tarde porque não comprou o tal presente que a publicidade insiste em afirmar que você tem que comprar. E essa dor vai durar enquanto você estiver viva.

Nunca comprei um presente para minha mãe. Quando ela morreu eu era uma criança e o máximo que dei a ela nos poucos anos que vivemos juntas foram aquelas lembrancinhas de escola. Lembro que o último foi um caderninho de receitas que até outro dia eu usava para preparar algumas delas. Fico vendo minhas amigas saírem para o shopping com suas mães e penso que se fomos, eu e minha mãe, juntas ao shopping alguma vez, definitivamente eu não me lembro.

Nada de questionar os desígnios de Deus. Mas de refletir sobre o verdadeiro motivo de comemoração, que em minha opinião devia definitivamente mudar de nome e passar a ser somente HOMENAGEM. Fica aqui a minha homenagem, o meu CARINHO, meu eterno AFETO e AGRADECIMENTO a TODAS vocês que foram em MUITAS ocasiões a MÃE que Deus não permitiu que eu tivesse... Em primeiro lugar minhas tias que são minhas mães até hoje, meu refugio e exemplo maior: Marlise, Jacqueline e Noemi. A minha madrinha Maria Clara. Às minhas amigas mamães Lucélia, Suele, Sheila, Simony, Cris, Luciene, Tati, Raquel, Luciana, Macelinha, Suzzy, Dani, Fernanda, Francy. Minha Irmã e minha querida prima Cristina e a todas as mães dos meus amigos que generosamente me acolhem Cida, D. Glória, D. Z, Regina, Ana, Eva e Cissa (Que generosamente me intitula a filha que Deus não deu a ela... “Sua filha” te ama!) FELIZ DIA DAS MÃES A TODAS VOCÊS!!!

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