quarta-feira, 4 de agosto de 2010


Sou Lidiane Martins, filha do meio de Luiz e Maildes, neta de Terezinha, de Odília e dois Josés, irmã de outro José e de Liliana. Prima de aproximadamente 30 pessoas. Família grande e como muitas cheia de relacionamentos mal resolvidos, cuja reunião é quase um estudo de campo. Tento aprender, todos os dias, a ver o mundo de uma forma nova e única que me possibilite entender as diferentes necessidades do outro e suas projeções sobre a vida e as relações com o mundo. Minha família me ajuda nesse aprendizado. Somos unidos e respeitamos muito o fato de que cada um tem um pensamento, um sentimento, várias visões e razões.

Acredito na educação como ferramenta única de transformação, do ser humano e da sociedade como um todo, para iniciar uma nova fase no planeta que chamamos de nosso, mas que na verdade é apenas um local de passagem pelo qual temos a obrigação de melhorar e manter para as próximas gerações.

Procuro entender que relações sociais bem equilibradas são fontes de prosperidade. Busco oportunidades para desenvolver minhas habilidades de relacionamento, para entender como as relações se interligam em diferentes ambientes e plataformas de contato, como o ambiente corporativo, profissional e familiar. Esta busca por entender o outro e seu comportamento me leva a buscar alternativas para divulgar o que entendo. Idealizar e aos poucos construir esse blog faz parte deste projeto de aprender a me relacionar com o mundo. Tudo isso, entretanto, ainda é muito incipiente, assim como eu. Meu maior trabalho está por vir. Sou consciente disso. Graças a Deus!

Tenho paixão por cultura. E antes que me rotulem: Não sou “Nerd” nem intelectual. Mas gostaria de poder ampliar o acesso cultural às comunidades marginalizadas pela sociedade de consumo. Tenho um sonho de um dia, pegar a Denise pelo braço, uma máquina fotográfica, um gravador e ter oportunidade de registrar as diferentes formas de manifestações culturais do nosso Brasil e mostrar a todos. Compreender e ilustrar as formas como o brasileiro entende sua cultura, como comemora suas festas, como respeita seus mortos e lida com as influências e diferenças. Sonho em viajar o Brasil, de norte a sul (acompanhada de uma boa comunicadora e também por isso incluo a Denise nesse sonho) e registrar o que acontece em nosso território para mostrá-lo a quem ignora ou desconhece esta realidade.

No que depende de mim me aproximo cada vez mais das pessoas, do homem como matéria-prima do mundo moderno. Estudo, questiono, registro as formas que encontro de manifestação cultural e de como o homem interage tais manifestações. É o que sei fazer: Observar, falar com pessoas, procurar entendê-las, mostrar como são, como podem melhorar suas vidas e a vida do outro.

domingo, 1 de agosto de 2010


Mais um pesadelo.
É tudo muito estranho. Ver tudo revirando.
A Sensação, os sentimentos, a impressão de que se está em um sonho.
O Brunno disse que uma época em que ele teve muitos pesadelos só o que resolvia era ler a bíblia.
Não funcionou.
Mesmo sabendo que é só um sonho ruim, que vai acabar e que você vai acordar.
A sensação de vazio, de perda de razão, a vontade de ficar sozinho.
As caminhadas longas sem nenhum sentido, a vontade de ir caminhando até onde suas pernas aguentarem e para onde te levarem.
Sem rumo certo, sem destino…
O medo da loucura, que se instala aos poucos.
A cada dia, que passa rápido, às vezes sem pressa nenhuma.
A dor invisível e ao mesmo tempo palpável.
O aperto no peito, a incompreensão.
A traição. A mentira.
Os sentimentos negativos que vão e vem e querem ficar.
Raiva, decepção, ódio, desgosto, angústia, todos eles misturados em um só.
A dúvida e a incerteza de que se tudo poderia ter sido diferente.
Tudo poderia estar mudado.
A total incapacidade de mudar.
A necessidade de aceitar o inaceitável.
Os pensamentos em total desequilíbrio, a fuga, o disfarce, a máscara e o teatro.
Cada cabeça uma sentença, sim! Cada um com seu modo de pensar e de ver as coisas.
Meu modo de ver as coisas não me ajuda em nada, só me sufoca e me escraviza.
Queria ir embora, ou melhor, seria, nem ter vindo!!!