terça-feira, 23 de março de 2010

No mês das mulheres, um exemplo de mulher!!!


No último dia 08 foi comemorado o dia internacional da mulher estava mudando os canais da TV aleatoriamente e parei numa emissora qualquer que prestava homenagem a uma senhora. Fiquei curiosa com o pouco que ouvi, mas o programa estava no fim. Não consegui identificar o nome daquela mulher, mas o que assimilei de sua história me atiçou a curiosidade, corri para o Google. Confesso que não foi difícil, mesmo sem saber sequer o nome da senhora, lembrei de já ter ouvido fragmentos daquele discurso em outra ocasião. Sendo assim segue um pouco da história de Adísia Sá e porque me despertou o interesse e ganhou enorme admiração.







Maria Adísia Barros de Sá é natural de Cariré, estado do Ceará. Professora emérita da UFC (Universidade federal do Ceará) e Jornalista profissional desde janeiro de 1955. Primeira jornalista sindicalizada do estado, com 55 anos dos seus 80 de vida dedicados ao jornalismo e ao magistério. Atualmente, a professora Adísia Sá leva o nome da Cátedra de Jornalismo da Faculdade do Nordeste (Fanor), a primeira cátedra da instituição e ainda dá aulas quinzenais sobre Ética e Legislação.



Referência ética para os jornalistas brasileiros, ela afirma: ”O nosso Código de Ética está perdido nos manuais de textos, num item do currículo de nossos cursos de jornalismo, nos discursos de fim de ano, na oratória dos políticos, nas agendas de nossos encontros: não é posto em prática. E sem ele e fora dele, não há salvação para o jornalismo que queremos, precisamos e pedimos nós, profissionais, nós cidadãos, nós Brasil.”



Quando perguntada sobre sua vida afetiva a senhora de cabelos brancos é bem humorada e diz: “Tive namorados... Mas sempre pensava: - Que diabo estou fazendo aqui de mãozinha dada? Vou é para um jornal-. O desafio do ser - humano é ser ele mesmo!” Aceitou o desafio, comprou a briga e se orgulha de ser a mulher que sempre quis ser. “Quando eu era mais jovem, queria ter os olhos da Bete Davis. E vi que não teria. Então, fui ser jornalista mesmo.” Afirma só ter tido um amor na vida e ter se mantido fiel a ele: “Não foi fácil, porque quando você escolhe um caminho, há tantas veredas, que às vezes você é levado a sair do seu caminho. É tão difícil a fidelidade a um amor, imagine se eu tivesse vários.”



Sobre o dia dedicado às mulheres Adísia me emocionou e com enorme bom senso declara: “Meu carinho e respeito às mulheres, que mesmo sem todo este brilho, tem a coragem de viver conforme seus desejos, abrindo novos caminhos, perseguindo novos horizontes. E para aquelas que ainda não se revelaram, meu carinho maior e um conselho: Toma as rédeas de tua vida, ninguém vai vivê-la por ti. Olha em teu íntimo e deixa desabrochar a semente da coragem. Vale a pena ser o que se é. Sempre!”


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